segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Tratamemento isonômico

Funcionários da Prefeitura Municipal de João Pessoa estão em vias de solicitar tratamento isonômico ao prefeito Ricardo Coutinho. Eles deverão iniciar, em breve, uma campanha pelo relógio de ponto extensivo ao Chefe do Executivo Municipal e a seus secretários.

Os funcionários acreditam que o exemplo deve partir do prefeito e não querem falar da retirada do cartão de ponto eletrônico/digital. Eles querem apenas que o prefeito Ricardo Coutinho também se submeta ao programa que idealizou instalando um relógio de ponto com assinatura digital para conferir o grau de compromisso com a cidade.

No entanto, alguns desses funcionários que estão organizando a reivindicação estão preocupados se o relógio deve ser móvel ou fixo (tipo cartão de crédito) para facilitar a assinatura digital do prefeito nos dias de semana em que perambula pelas cidades do interior do Estado. Mas não abrem mão de que fiquem registrados a hora e o lugar em que o prefeito se recolhe do trabalho.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Demanda pelos sites informativos na Paraíba inflaciona mercado da comunicação

O mercado de sites e portais andou revolto há alguns meses. Um importante membro da equipe que administra a Prefeitura Municipal de João Pessoa tentou comprar um dos sites de grande afluência de visitantes editado em terras Tabajaras. O preço avaliado pelo agente público chegou a casa dos 170 mil.

Ainda assim, os donos recusaram a proposta. Enfurecido com a recusa da venda, o agente político disse que os órgãos de fiscalização da Prefeitura de João Pessoa iriam acompanhar o site de perto, disseram os proprietários. Talvez seja este o motivo que levou a PMJP a investir nas redes sociais e até mesmo em um site, de confiança, para fazer o serviço de assessoria de comunicação enrustido de informativo.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Paraíba: Capitania Hereditária dos Cunha Lima

Os números são o retrato mais fiel de que as capitanias continuam hereditárias na Paraíba: nos últimos 20 anos a família Cunha Lima foi a maior detentora do poder político no Estado. Ao todo são tres anos de Ronaldo da Cunha Lima e outros seis do Filho Cássio. Se a contagem levar em consideração a adoção do então filho pródigo (hoje ovelha desgarrada e senador Cícero Lucena) chega-se a 10 anos de poder.

Com a mais nova adoção, a do prefeito Ricardo Coutinho, a família Cunha Lima pretende quebrar seu próprio recorde e estabelecer 14 anos de poder. É muito para um Estado que registra um atraso acentuado nos quesitos educação básica/fundamental, índice de desenvolvimento humano, geração de emprego, etc.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O retrato de Ricardo Gray Coutinho

Alguém já se deu conta como são parecidas a trajetória política do prefeito Ricardo Coutinho e do personagem Dorian Gray, da novela "O retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde?

"O retrato de Dorian Gray é uma novela representativa da decadência humana, do triunfo conseguido sem importar os meios e as formas, da paixão por gozar esquecendo-se dos demais. Contudo, todos os seres humanos possuímos uma consciência. O que ocorreria se esta pudera mostrar-se por meio de uma pintura ou transformando a fisionomia a medida em que o caruncho do mal se aninhe ao corpo?", observa a nota introdutória do livro publicado por Edimat Libros, de Madrid/1999.

De fato se há algo a comparar não é a beleza física, que propicia seu poder de sedução sobre os que com ele convivem, de Dorian Gray, mas a forma de fazer política na fase parlamentar (vereador e deputado) de Ricardo Coutinho.

O que faz parecido Ricardo Coutinho e o personagem Dorian Gray é sua decadência moral, de defender uma coisa e agir de forma antagônica ao que prega.

A partir deste texto vamos revelar algumas passagens que pode ajudar a perceber a mudança de rumo do prefeito da Capital da Paraíba, como sua passagem pelo PT (quando era contrário até mesmo as coligações com o PC do B, que considerava um partido burgues), na CPI da prostituição infantil da Câmara Municipal de João Pessoa e em alguns atos como prefeito.

Ricardo Coutinho vota em Dilma se Ciro Gomes desistir. Jamais em Serra. Mas apela para eleger Cássio e Efraim, opositores no senado

As últimas declarações do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho sobre quem apoiará para nas eleições presidenciais são a expressão mais pura de malabarismo político: “Voto no candidato do meu partido Ciro, numa eventual desistência ou segundo turno votarei em Dilma, candidata de Lula, o presidente que mudou este país”.
Sendo assim, o prefeito da Capital paraibana só esqueceu de explicar porque incluiu no seu leque de alianças dois algozes do Governo Lula e, futuramente, do Governo Dilma Roussef: Cássio Cunha Lima (PSDB) e Efraim Morais (DEM), historicamente ligados a partidos e práticas que combatem as melhorias realizadas na Era Lula.
É justamente este tipo de discurso fácil, de prática de política rasa que tem afastado os eleitores da candidatura de Ricardo Coutinho ao Governo do Estado.