"O retrato de Dorian Gray é uma novela representativa da decadência humana, do triunfo conseguido sem importar os meios e as formas, da paixão por gozar esquecendo-se dos demais. Contudo, todos os seres humanos possuímos uma consciência. O que ocorreria se esta pudera mostrar-se por meio de uma pintura ou transformando a fisionomia a medida em que o caruncho do mal se aninhe ao corpo?", observa a nota introdutória do livro publicado por Edimat Libros, de Madrid/1999.
De fato se há algo a comparar não é a beleza física, que propicia seu poder de sedução sobre os que com ele convivem, de Dorian Gray, mas a forma de fazer política na fase parlamentar (vereador e deputado) de Ricardo Coutinho.
O que faz parecido Ricardo Coutinho e o personagem Dorian Gray é sua decadência moral, de defender uma coisa e agir de forma antagônica ao que prega.
A partir deste texto vamos revelar algumas passagens que pode ajudar a perceber a mudança de rumo do prefeito da Capital da Paraíba, como sua passagem pelo PT (quando era contrário até mesmo as coligações com o PC do B, que considerava um partido burgues), na CPI da prostituição infantil da Câmara Municipal de João Pessoa e em alguns atos como prefeito.
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