A inconsistência discursiva e a prática política interna do deputado federal Luiz Couto tem se deteriorado e agravado nos últimos anos. Agora, quando não quer reconhecer o resultado do Processo de Eleição Direta (PED) para a direção do PT, o padre deputado dá uma demonstração clara de como não adotar princípios religiosos cristãos apregoados pela Igreja Católica Apostólica Romana entre eles a humildade.
Sem qualquer fundamento ou prova, Couto, quando percebeu que seu projeto (que se choca com a indicação nacional) seria derrotado no PED, resolveu antecipar a desculpa da cooptação e compra de votos.Desprovido de humildade, o deputado federal petista quer implementar a estratégia da “terra arrasada”, que implica em destruir tudo que havia sido erguido no PT paraibano: ruim comigo, pior com qualquer outro.
Ao agir dessa forma, Luiz Couto pensa que os vencedores no pleito do domingo (22/11) não terão reconhecidas a vitória das urnas. Pelo menos não extramuros petista. Fato parecido ocorreu no processo que antecedeu a escolha da pré-candidatura petista de 2000. Ricardo Coutinho (inda no PT) gozava de mais densidade eleitoral e tinha respaldo na população. Couto e companhia inviabilizaram a candidatura de Coutinho. A refrega foi parar na Polícia quando o padre/deputado atingiu a face d Ricardo com um soco.
As frases da época (abaixo) ilustram bem o comportamento de Luiz Couto: pouca ou nenhuma humildade (tanto que só pediu desculpas a Ricardo Coutinho) agora, em 2009, quando muitos dos seus estão aboletados em cargos da PMJP). Couto não é de dar a outra face, mas de buscá-la para aplicar bofetes. Portanto, cuidado Rodrigo. A ira do padre é conhecida. Tu, que dele fostes companheiro inseparável, bem o sabes.
1) “Eu não agredi Ricardo. Ele está mentindo. Apenas tomei um panfleto que ele estava distribuindo”
Luis Couto contesta Ricardo Coutinho, que havia prestado queixa contra Couto por agredi-lo fisicamente com um soco no rosto (Helder Moura, em 06/06/2000, pag 05)
2) “Quem pariu a candidatura de Couto deve parir também seu vice.”
Resposta de Ricardo Coutinho a provocação de que indicaria o candidato a vice de Luiz Couto, após ser preterido como candidato a prefeito de João Pessoa pelo grupo comandado pelo atual presidente do Sebrae/PB, Júlio Rafael (“Judas Rafael”), em 21/06/2000, pag 03.
3) “Só apoio uma candidatura nestas eleições que seja, verdadeiramente, de oposição ao prefeito Cícero Lucena. Este grupo que controla o PT, o grupo de Luiz Couto, nunca fez oposição ao PMDB do R (grupo Cunha Lima da qual o prefeito Cícero Lucena faz parte).”
Declaração do então deputado Ricardo Coutinho (PT) à jornalista Learth, em 2000, (pág 05 do Correio da Paraíba).
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